Flor do campo

segunda-feira, 8 de março de 2010

Hoje dia 8 de março de 2010, 5:45 da manhã. Acabo de passar por uma situação até engraçada, pois eu Shimatani Iki estava na procedência indo para meu destino, quando na plataforma eu vi a coisa mais linda do mundo, parei fiquei de olho perto dela, quando a composição encostou, entrei, junto com ela fiquei do ladinho dela esperando uma oportunidade para me aproximar, ela foi encostando em mim com a sua bolsa rosa da "Ivete". E toda a vez que ela encostava em mim ela me olhava, parecendo esperar algo de mim, até que ela se pronunciou perguntando se ela tinha me machucado com a bolsa, eu disse que não, com medo de ela ver minha deficiencia, mais acho que ela não viu, continuei a mirar, com desejo e vontade de encostar meu lábios com os dela, lábios que eu nunca tinha visto antes, maravilhosos e carnudos. Um corpo que faz qualquer homem delirar... Aff, meu Deus como eu queria ter ela nos meus braços e dizer que a amo e ela a mim... Mais eu estava esperando a hora certa para falar, claro com receio de ela ver a minha falta de simplicidade ao falar tendo vergonha quando ela olhava para mim. Quanto mais o carrro enchia ela ficava mais próxima de mim, feliz e triste ao mesmo tempo eu fiquei, entretanto sem dizer uma só palavra continuei, quando o dono da carriata expressou "Próxima estação Madureira, desembarque do lado direito, observando atentamente o espaço entre o trem e a plataforma. Estação de transferência para os ramais: Santa Cruz e trens paradores com integração de ônibus Madureira à Barra". Eu ralei "Poxa, ele esta falando um testamento, ne?". E nesse momento ela riu, para minha felicidade eu não sorri e ela novamente olhou no fundo dos meus olhos, parecendo querer dizer algo, não dito. Contudo, nós continuamos até para a estação terminal, que para mim não precisando ir tão longe, fui só para ver até ela onde iria que aquele jogo de olhares. Lugar vago ela se sentou de frente para mim, me obvervando cada vez mais, com aqueles seus óculos escuros só por disfarce. E eu fiquei inseguro, apreensivo e frustado. Sabendo que talvez era só imaginação da minha cabeça que ela queria falar algo que me deixaria feliz, não sei talvez ela até me conhecia, mais não quis arriscar dizer qualquer palavra. No momento que o trem chega a estação final, eu louco para tentar alguma aproximação desesperada, peguei uma folha e começei a escrever o nome desse blog para depois ela ler esse relato e tentar entrar em contato comigo depois, só que a caneta que eu escrevia falhou por sorte ou azar meu. E nós saimos do trem ela logo se afastou rápido junto com a multidão desesperadas para chegar cedo ao trabalho e começar a rotina de sempre e eu nada fiz, somente fiquei a olhar, aquele mulher que eu nem sei o nome mais que eu chamo de flor do campo...

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